Entendo perfeitamente o interesse de vocês em saber como o trabalho reverbera, mas discordo que precisem dos nossos comentários para entender o que fizeram. O trabalho me parece redondinho, completo e bem resolvido. Se algo fica em aberto, ou por ser criado, isso é tarefa para nós (sem trocadilho), leitores. Nó é o que é: um conjunto de discussões, que me parece ter mais função questionadora do que solucionadora. Me enganei? Sou apenas platéia e não tenho gabarito para comentar aspectos técnicos, mas de tudo aquilo sobre o que me sinto confortável em opinar eu gostei. Achei a luz precisa, os elementos cênicos relevantes, a disposição dos assentos coerente. Enfim, plasticamente é muito bonito de se ver. O "texto" também é muito agradável, as identificações surgem de imediato, e as interpretações são fáceis no bom sentido: elas estimulam a pensar. A apreciação da obra está o tempo inteiro acompanhada de perguntas. Acho isso positivo. A única coisa de que senti falta foi de um momento para tomar ar. Senti falta da alegria das conexões, afinal nos conectamos para buscar formas de interação que nos tragam os mais variados tipos de prazer, eu vi, no espetáculo, a tensão da problemática que isso evoca, mas gostaria de ver a representação dos prazeres de uma forma mais feliz. No que diz respeito a movimento, eu tenho uma queixa que se refere a todos os espetáculos, dentre os que já vi (claro),que tem como base a dança contemporânea: é preciso mesmo um deslocamento TOTAL da virtuosi? É mesmo necessário sair totalmente do músculo e ir para o intelecto? Às vezes, me parece que todo o labor é direcionado ao conceito. Porém, as minhas queixas não diminuem em nada o lindo trabalho que vocês apresentaram. É bonito, é contemporâneo, é estimulante, e eu poderia passar a noite listando adjetivos para elogiar. Fiquei feliz de ver algo tão cosmopolita e abrangente sendo trazido por gente jovem, na capital do atabaque. Parabéns!
Antes de tudo gostaria de agradecer pelo seu olhar precioso. Do meu ponto de vista é uma fala bem coerente. Ficamos muito felizes com suas palavras e por saber que o NÓ está tocando em pessoas, as vezes mais em uns e menos em outros, porque somos muita subjetividade... Se quiser, podemos falar sobre algumas coisas que você cita como virtuosi, conceito, intelecto, dança contemporânea. Que tal marcarmos uma cervejinha? Beijos, lindao!
Caros Amorim e Lamas,
ResponderExcluirEntendo perfeitamente o interesse de vocês em saber como o trabalho reverbera, mas discordo que precisem dos nossos comentários para entender o que fizeram. O trabalho me parece redondinho, completo e bem resolvido. Se algo fica em aberto, ou por ser criado, isso é tarefa para nós (sem trocadilho), leitores. Nó é o que é: um conjunto de discussões, que me parece ter mais função questionadora do que solucionadora. Me enganei?
Sou apenas platéia e não tenho gabarito para comentar aspectos técnicos, mas de tudo aquilo sobre o que me sinto confortável em opinar eu gostei. Achei a luz precisa, os elementos cênicos relevantes, a disposição dos assentos coerente. Enfim, plasticamente é muito bonito de se ver. O "texto" também é muito agradável, as identificações surgem de imediato, e as interpretações são fáceis no bom sentido: elas estimulam a pensar. A apreciação da obra está o tempo inteiro acompanhada de perguntas. Acho isso positivo. A única coisa de que senti falta foi de um momento para tomar ar. Senti falta da alegria das conexões, afinal nos conectamos para buscar formas de interação que nos tragam os mais variados tipos de prazer, eu vi, no espetáculo, a tensão da problemática que isso evoca, mas gostaria de ver a representação dos prazeres de uma forma mais feliz. No que diz respeito a movimento, eu tenho uma queixa que se refere a todos os espetáculos, dentre os que já vi (claro),que tem como base a dança contemporânea: é preciso mesmo um deslocamento TOTAL da virtuosi? É mesmo necessário sair totalmente do músculo e ir para o intelecto? Às vezes, me parece que todo o labor é direcionado ao conceito. Porém, as minhas queixas não diminuem em nada o lindo trabalho que vocês apresentaram. É bonito, é contemporâneo, é estimulante, e eu poderia passar a noite listando adjetivos para elogiar. Fiquei feliz de ver algo tão cosmopolita e abrangente sendo trazido por gente jovem, na capital do atabaque. Parabéns!
Alan Gonçalves
Querido,
ResponderExcluirAntes de tudo gostaria de agradecer pelo seu olhar precioso. Do meu ponto de vista é uma fala bem coerente. Ficamos muito felizes com suas palavras e por saber que o NÓ está tocando em pessoas, as vezes mais em uns e menos em outros, porque somos muita subjetividade... Se quiser, podemos falar sobre algumas coisas que você cita como virtuosi, conceito, intelecto, dança contemporânea. Que tal marcarmos uma cervejinha? Beijos, lindao!