No dia 23 de março, apresentamos o Nó no Colégio Manoel Novaes. Veja abaixo um pouco de como aconteceu...
Fizemos ainda uma outra apresentação no dia 26 de março no mesmo colégio. Outras turmas, outros professores, outros feedbacks... Foi muito bacana fazer, agradecemos muitíssimo à direção e coordenação pedagógica do Colégio!
sábado, 24 de março de 2012
sexta-feira, 23 de março de 2012
Entrevista com Gilsamara Moura
Já está disponível no Youtube a primeira de uma série de entrevistas que estamos realizando com os artistas colaboradores do projeto.
A seguir, entrevista com Gilsamara Moura falando sobre sua participação no processo criativo de Nó e outras coisitas más. A entrevista tem 2 partes.
A seguir, entrevista com Gilsamara Moura falando sobre sua participação no processo criativo de Nó e outras coisitas más. A entrevista tem 2 partes.
quinta-feira, 22 de março de 2012
domingo, 11 de março de 2012
O Coletivo Quitanda e o Núcleo VAGAPARA abrem inscrição para oficina de dança.
A oficina apresentará algumas ferramentas de criação desenvolvidas durante a investigação do espetáculo NÓ (Contemplado pelo Edital Yanka Rudska 2010). Focaremos os experimentos na utilização do Skype, das câmeras digitais de computadores portáteis, além de outros aparatos da internet como possibilidade de criação a distância.
Onde: Escola de Dança da UFBA
Quando: de 26 a 29 de março de 2012
Hora: 14h às 17h.
As inscrições poderão ser realizadas até o dia 24 de março através do e-mail projetono@gmail.com. Para tanto nos envie uma carta de intenção dizendo porque você quer participar da oficina, além de um pequeno currículo.
A lista dos selecionados será divulgada aqui no blog do projeto NÓ no dia 24 de março.
terça-feira, 6 de março de 2012
Ensaios
Olga na Baluar7e Casa de Arte em Salvador. Gil numa sala de ensaio em Madri. Cada qual com seu computador e projetor ligados, nos vemos ad infinitum projetados na parede do outro. Nestes momentos, estivemo só nós dois. Jacyan veio nos visitar num dos dias. Fechamos um roteiro base e estamos experimentando-o. Dani Guimarães já já tá chegando pra se juntar a nós. Cláudio Dias deve aparecer para visitar, também. Até então, 5 cenas. Estamos nos propondo a compartilhar com o público delays, interrupções, repetições, abandonos como uma conexão perdida, reencontros, carne, ossos e pixels - como bem disse Gil. Incorporando o que esse processo vem nos dizendo, trazendo, ensinando, vamos experimentando e entendendo no próprio fazer, o que é que estamos fazendo.
PrintedScreen de ensaio em 29.02.2012
Uma das cenas terá como base a utilização dessa partitura - que foi criada logo no princípio do processo criativa e, há pouco, traduzida para o teclado do computador. Chama-se Partitura de códigos lamicos - ou seja, que vieram das lamas.
..... – 5 passos.
= - Tempo. Pausa.
@ - Deitar sobre
um dos lados do corpo, de frente para quem observa. Pernas levemente
flexionadas, mão do braço acima do corpo plantada no chão.
@@@ - Mesmo que
@, porém a mão que estaria plantada no chão está direcionada para cima, palma
da mão aberta, dedos juntos.
[ - joelho no
chão
+ - cotovelo no
chão
( - Cabeça no
chão
( ) - Rotação da
cabeça no chão
! - Virar-se de
costas
!!! - Virar-se de
costas como se não pudesse/quisesse virar
% - movimento de
negação com a cabeça ou dedo indicador
& - pegar
papéis e caneta e utilizá-los – escrever neles, improvisar com eles
# - amassar um
papel
* - mostrar o
último papel escrito
S - devagar
R - rápido
PrintedScreen de ensaio em 05.03.2012
Trechos de nossos textinhos para o programa de espetáculo
Pedacinhos dos textos que escrevemos, um para o outro:
De Olga para Gil
Webcam. Microfone. Falhas na conexão. Imagem picotada. Embalados ao ritmo do Tunduntum Ploc Ploc do Skype. Neurônios fritando do lado de cá e do lado de lá para subverter as ocorrências que nos escapavam do controle, nesse modelo escolhido para criação. No que isso vai dar? Ainda não sei. Quer dizer, ainda não sabemos. Esse é um processo de dois, multiplicado por inúmeros quiçá infinitos, pois é um processo de diferentes, variados e diversificados sins. Era entropia, a palavra, nera? Era nó e continua sendo nó, o nome, né? Sim, acho que agora entendi completamente o poder das palavras.
De Gil para Olga
(A tecnologia facilita nossa vida? Não sei! Mas gera muitas possibilidades). Inventamos problemas nesse Nó. Essa é a nossa metodologia! Somos problemáticos por opção e conseguimos intimidade com e no problema (afinal nascemos no mesmo dia). Sem medo de errar, pelo direito de experimentar que a arte nos concede. Pelo prazer de inventar perguntas mesmo que não surjam as respostas. Não sei se quero desatar o Nó, acredito que quero criar mais Nó´s!
De Olga para Gil
Webcam. Microfone. Falhas na conexão. Imagem picotada. Embalados ao ritmo do Tunduntum Ploc Ploc do Skype. Neurônios fritando do lado de cá e do lado de lá para subverter as ocorrências que nos escapavam do controle, nesse modelo escolhido para criação. No que isso vai dar? Ainda não sei. Quer dizer, ainda não sabemos. Esse é um processo de dois, multiplicado por inúmeros quiçá infinitos, pois é um processo de diferentes, variados e diversificados sins. Era entropia, a palavra, nera? Era nó e continua sendo nó, o nome, né? Sim, acho que agora entendi completamente o poder das palavras.
PrintedScreen de reunião em 07.12.2011
De Gil para Olga
(A tecnologia facilita nossa vida? Não sei! Mas gera muitas possibilidades). Inventamos problemas nesse Nó. Essa é a nossa metodologia! Somos problemáticos por opção e conseguimos intimidade com e no problema (afinal nascemos no mesmo dia). Sem medo de errar, pelo direito de experimentar que a arte nos concede. Pelo prazer de inventar perguntas mesmo que não surjam as respostas. Não sei se quero desatar o Nó, acredito que quero criar mais Nó´s!
PrintedScreen de reunião 15.02.2012
Ainda sobre colaboração de Tiago Ribeiro (em fevereiro)
Desde a última postagem, realizada em 13 de fevereiro, aconteceu taaaaaaanta coisa nesse processo de Nó! Como explicar aqui? Ok... Façamos, como de praxe, uma espécie de brainstorm-misturado-esquizô-esquizô de tudo.
No mesmo período em que tivemos a colaboração de Jacyan, tivemos mais um encontro com Tiago Ribeiro, propondo composições além mar e o que resultou desse encontro, descrevo logo abaixo (lembrando que nesse esquema aqui vale o tudo-misuturado-esquizô):
- Espaços aqui e em Gil que tinham uma homogenia de cores (aqui verde, lá lilás)
- Antes investimento na colocação de plantas no espaço, na frente, atrás...
- Gil pôs o quadro em frente ao rosto
- Olga pôs o quadro do rosto de uma mulher sobre o sofá
(Participação de cão e gato... Pensar sobre isso?)
- Quando começamos a tirar as coisas do espaço, abriu-se um espaço poético
- A retirada dos objetos, aproximando-os da câmera até sumirem
- O objeto se mover sozinho em lentidão traz um tom poético
- Outra zona foi criada quando Gil foi para o sofá e o foco ficou apenas no sofá, onde ele pôs uma flor
- Olga pôs a borboleta
- Gil as plantas
- Olga a planta
- Gil pôs um fundo branco de papel, com dobras
- Olga um papel rosa liso (talvez melhor seria se tivesse posto o lado do papel que estava rasgado)
- Gil pôs um papel com a inscrição "Há branco suficiente" entre a flor e as plantas verdes
- Fim
- Quando a composição está truncada (o que não significa que esteja difícil) é melhor ir acabando.
- Terceiro experimento: a bonequinha de esqueleto P&B no meio das janelas de Gil
- Olga pôs a cadeira com o quadro do Chaplin - ambos no meio dos espaços
- A ação do quadro P&B em frente ao espelho - Ligação clara entre Chaplin aqui e o esqueleto lá
- O esqueleto foi trazido mais para perto e eu me sentei na cadeira, como ele
- Rostos vieram à tona: o de Olga, o da boneca, dos quadros, de Gil
- Rosa na mão do esqueleto, Gil molhou a rosa
- Olga levantou com tudo que estava ao redor
- Gil moveu a boneca e a rosa caiu. Ele pegou um copo d'água e molhou o rosto
- Olga pôs os olhos em frente à câmera
No mesmo período em que tivemos a colaboração de Jacyan, tivemos mais um encontro com Tiago Ribeiro, propondo composições além mar e o que resultou desse encontro, descrevo logo abaixo (lembrando que nesse esquema aqui vale o tudo-misuturado-esquizô):
Experimentações na colaboração de Tiago Ribeiro em 07.02.2012
Recorrências, novidades e sugestões. Um roteiro, talvez:
- Espaços aqui e em Gil que tinham uma homogenia de cores (aqui verde, lá lilás)
- Antes investimento na colocação de plantas no espaço, na frente, atrás...
- Gil pôs o quadro em frente ao rosto
- Olga pôs o quadro do rosto de uma mulher sobre o sofá
(Participação de cão e gato... Pensar sobre isso?)
- Quando começamos a tirar as coisas do espaço, abriu-se um espaço poético
- A retirada dos objetos, aproximando-os da câmera até sumirem
- O objeto se mover sozinho em lentidão traz um tom poético
- Outra zona foi criada quando Gil foi para o sofá e o foco ficou apenas no sofá, onde ele pôs uma flor
- Olga pôs a borboleta
- Gil as plantas
- Olga a planta
- Gil pôs um fundo branco de papel, com dobras
- Olga um papel rosa liso (talvez melhor seria se tivesse posto o lado do papel que estava rasgado)
- Gil pôs um papel com a inscrição "Há branco suficiente" entre a flor e as plantas verdes
- Fim
- Quando a composição está truncada (o que não significa que esteja difícil) é melhor ir acabando.
- Terceiro experimento: a bonequinha de esqueleto P&B no meio das janelas de Gil
- Olga pôs a cadeira com o quadro do Chaplin - ambos no meio dos espaços
- A ação do quadro P&B em frente ao espelho - Ligação clara entre Chaplin aqui e o esqueleto lá
- O esqueleto foi trazido mais para perto e eu me sentei na cadeira, como ele
- Rostos vieram à tona: o de Olga, o da boneca, dos quadros, de Gil
- Rosa na mão do esqueleto, Gil molhou a rosa
- Olga levantou com tudo que estava ao redor
- Gil moveu a boneca e a rosa caiu. Ele pegou um copo d'água e molhou o rosto
- Olga pôs os olhos em frente à câmera
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